Vidros Automotivos: quando fazer a manutenção em vidros elétricos

Com o passar do tempo e do uso e também a exposição do veículo a sol, chuva e poluição, pode acontecer de o vidro passar a ter dificuldade para deslizar. Isso se dá porque as canaletas flocadas, onde ele é encaixado, ficam ressecadas e acumulam sujeira, aumentando a resistência nesse contato e fazendo o vidro se deslocar de maneira mais pesada.

Para evitar esse tipo de problema e outros maiores que podem surgir a partir do esforço excessivo do sistema, recomenda-se o uso de um lubrificante à base de silicone. Em formato de spray, ele deve ser aplicado em toda a canaleta, pelo menos, a cada seis meses. Uma injeção de ar comprimido na chave elétrica do sistema também pode ajudar na melhoria da movimentação do vidro.

Quando o reparo é necessário

Se ouvir estalos ou ruídos, não hesite em procurar uma oficina. A lubrificação das roldanas da máquina de vidro e cabos de aço pode solucionar alguns casos. Outros, entretanto, podem ser mais complexos. Os problemas mais comuns costumam ser no motor, no suporte plástico ou nos cabos de aço. Eles começam a aparecer com mais frequência, em média, após sete anos de uso do automóvel.

Vale notar que os componentes dependem do tipo de sistema de vidro elétrico que o carro possui. Existem, basicamente, dois os tipos de máquinas: as movidas a cabo de aço, que são mais comuns, e as engrenagens com dentes de ferro. No primeiro caso, o desgaste se dá principalmente no cabo de aço, que pode se desfiar até seu rompimento e a queda do vidro. No segundo, o uso prolongado provoca a quebra dos dentes de ferro.